terça-feira, 18 de maio de 2010

000131 - HIDERALDO LUIZ BELLINI : um lorde na Calçada da Fama de Ipanema


RUY CASTRO me abriu um canal com
a família de BELLINI. E, não fora o assunto
futebol, comecei com o pé direito, pois sua
amabilíssima esposa é... Professora. Portanto,
no âmbito do primeiro contato, ouro sobre azul.
Fui a São Paulo levando os materiais para a
confecção da placa de cimento nº 73. Levei também
meu neto com sua camisa do Vasco, é claro. E,
como quem diz a verdade não merece castigo,
confesso que levei a minha também.
Recebidos em sua casa pela Professoa GISELDA
BELLINI, e, já estando lá meu amigo paulistano
a quem, autorizado pelos anfitriões, convidei para o Ato
- o super colecionador de LPs CAETANO RODRIGUES -
e lá estando, também, a equipe jornalística da REVISTA
BRASILEIROS (maravilhosa), me deparo, pela primeira
vez, pessoalmente, com meu primeiro grande ídolo no
futebol. Ele que me provocara lágrimas infantis quando
pouco após a Copa de 58 e o super super campeonato do
Vasco, aqui no Rio, se mudara de mala e cuia para o tricolor
do Morumbi. O episódio deste encontro será objeto de narrativas
mais adequadas, mais confortáveis de espaço, mais ricas
em seus valiosos detalhes, em outro momento e outro lugar :
um tesouro para a memória. Reconstruo agora, enquanto escrevo,
uma simples conclusão do momento. Ninguém mais poderia ter erguido aquela
nossa primeira conquista. O gesto altivo representava
uma raça plantada e cultivada para um futuro que estava chegando.
E eu me deparava ali, em sua casa, com BELLINI, a quem o
tempo, reverente como deveria, evidenciou, no apolíneo ATLETA,
o irretocável LORDE.